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Os Benefícios da Insulina: Essencial para o Controle da Glicose

A insulina regula o aproveitamento da glicose no organismo, garantindo que os níveis de energia se mantenham estáveis para que os órgãos funcionem de maneira adequada.

Por Redação Sara
18/09/2025 Atualizado há 2 horas
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Os Benefícios da Insulina: Essencial para o Controle da Glicose

Por isso, a administração de insulina é um dos pilares no cuidado do diabetes tipo 1 e tipo 2, oferecendo mais qualidade de vida, segurança metabólica e a redução das complicações de diabetes a longo prazo.

Mais do que um simples medicamento, ela representa a diferença entre complicações graves e uma vida com mais equilíbrio e autonomia. 

Compreenda em detalhes como esse medicamento atua no corpo, quando é necessário, os cuidados e riscos envolvidos em seu uso e os principais benefícios da insulina.

O que é Insulina e qual a sua função no corpo?

A insulina é um hormônio pancreático produzido pelas células beta do pâncreas. Sua principal função é permitir que a glicose, proveniente dos alimentos, seja absorvida pelas células e convertida em energia.

Quando esse processo não ocorre de forma adequada, os níveis de açúcar no sangue aumentam, comprometendo o funcionamento de órgãos vitais, como coração, rins, olhos e o sistema nervoso.

Esse desequilíbrio está diretamente ligado ao desenvolvimento do diabetes e de suas complicações.

Além de transportar glicose para dentro das células, ela também atua na regulação do metabolismo de gorduras e proteínas, ajudando o organismo a manter o equilíbrio energético. 

Sua ação integrada mostra por que a falta de insulina ou sua má utilização exigem intervenções rápidas, muitas vezes com o início do tratamento do diabetes por meio da aplicação desse hormônio.

Quando é preciso tomar insulina

O uso de insulina é necessário quando o corpo não consegue produzir a quantidade suficiente desse hormônio ou quando há dificuldade em utilizá-lo adequadamente. 

Isso ocorre principalmente no diabetes tipo 1, em que a produção de insulina é ausente, mas também em alguns casos de diabetes tipo 2, quando os medicamentos orais já não conseguem manter o controle da glicemia.

Apenas seu médico pode indicar a administração de insulina, levando em conta fatores como idade, rotina alimentar, prática de exercícios, presença de outras doenças e até mesmo o histórico familiar.

O que acontece quando a pessoa toma insulina?

Quando é administrada corretamente, ela reproduz no organismo o mesmo processo que ocorreria naturalmente. A glicose presente no sangue passa a entrar nas células, onde é transformada em energia para manter as funções vitais.

Esse efeito imediato reflete no seu bem-estar, melhorando a disposição, a capacidade de concentração e a redução dos sintomas associados à hiperglicemia, como sede constante e idas frequentes ao banheiro. 

O papel da insulina no tratamento de diabetes tipo 1 e tipo 2

No diabetes tipo 1, a ausência completa da produção de insulina torna o seu uso obrigatório para a sobrevivência. Sem ela, não há como controlar a glicemia e prevenir complicações graves, como cetoacidose diabética e falência de órgãos.

No diabetes tipo 2, a terapia hormonal pode ser iniciada em fases mais avançadas da doença, quando há resistência ou quando os medicamentos orais deixam de apresentar efeito satisfatório. Nesses casos, o tratamento auxilia na redução dos níveis de glicose, melhora o aproveitamento energético e diminui o risco de agravamento do quadro.

Leia também: Diabetes tipo 2: o que é, sintomas e tratamentos

Quem pode usar insulina?

O uso de insulina não se restringe apenas às pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2. Há casos em que pacientes com outras condições médicas, como alterações pancreáticas ou pós-cirurgias específicas, também necessitam de suporte com esse hormônio.

Cada indicação é individualizada e avaliada pelo médico, que considera o histórico clínico e os exames de cada paciente. Em alguns casos, é introduzida de forma temporária, como em períodos de hospitalização ou em gestantes com diabetes gestacional, para garantir a segurança da mãe e do bebê.

O que a insulina faz no fígado?

No fígado, desempenha um papel estratégico no controle do metabolismo. Uma de suas funções é reduzir a produção hepática de glicose, o que contribui diretamente para o controle da glicemia.

Ela estimula o armazenamento de glicose em forma de glicogênio, criando uma reserva energética que pode ser usada pelo organismo, quando necessário. Essa ação evita picos de açúcar no sangue e garantir a estabilidade metabólica.

Benefícios gerais da insulina

Os benefícios da insulina vão muito além de reduzir os níveis de glicose no sangue. Ela evita o avanço das complicações do diabetes, como problemas renais, cardiovasculares, oculares e neurológicos. 

Apesar disso, cada tipo tem seus próprios benefícios, se adaptando às mais diversas rotinas e estilos de vida

Benefícios específicos por tipo de insulina

Entre os 7 tipos de insulina existentes, cada uma possui benefícios específicos para cada caso de diabetes tipo 1 e tipo 2, veja em detalhes:

1. Insulina de ação rápida/ultrarrápida

É absorvida em poucos minutos após a aplicação, o que a torna eficaz para controlar a glicose logo após as refeições. Seu principal benefício está na capacidade de agir de forma quase imediata, acompanhando a elevação do açúcar no sangue provocada pela alimentação.

2. Insulina de ação intermediária

Nesse caso de ação intermediária, ela é útil para pacientes que precisam de um suporte constante, já que evita oscilações bruscas da glicemia e confere maior estabilidade metabólica, favorecendo tanto o repouso noturno quanto a disposição durante o dia.

3. Insulina de ação prolongada/ultralonga

A insulina de ação prolongada ou ultralonga foi desenvolvida para oferecer uma liberação lenta e contínua, que pode durar mais de 24 horas. 

Seu principal benefício é a aproximação do padrão natural de secreção do organismo, garantindo um controle sustentado e previsível. 

4. Insulina de ação ultra-prolongada

Foi desenvolvida para oferecer uma liberação lenta e contínua, que pode durar mais de 24 horas. Seu principal benefício é a aproximação do padrão natural de secreção do organismo, garantindo um controle sustentado e previsível. 

Além disso, ela promove maior segurança, já que mantém a glicemia sob controle mesmo em intervalos prolongados entre as doses, permitindo uma rotina mais estável. 

5. Insulina combinada

A insulina combinada reúne, em uma mesma formulação, tipos de insulina de ação rápida e intermediária. Com isso, ela reduz a quantidade de aplicações diárias e favorece a adesão ao tratamento, ao mesmo tempo em que garante estabilidade metabólica. 

6. Insulina de inalação

Essa é uma alternativa mais recente, que permite a administração do hormônio por via respiratória. Seu principal benefício está na conveniência, já que elimina a necessidade de aplicações por agulhas, algo que pode representar uma barreira para muitas pessoas. 

Além disso, sua ação rápida controla a glicemia após refeições, funcionando como complemento a outros tipos de insulina de ação prolongada. 

7. Insulina de ação curta

Apresenta início de ação mais lento que as versões rápidas, mas continua sendo utilizada para controlar a glicemia ao redor das refeições. Sua principal vantagem está na previsibilidade, permitindo organizar a aplicação com antecedência e garantir maior estabilidade durante a digestão. 

Leia também: Insulina: o que é, para que serve e como usar

Possíveis riscos e efeitos colaterais

Assim como qualquer medicamento, esse tratamento também pode causar efeitos indesejados. Entre os mais comuns estão episódios de hipoglicemia, que surgem quando há desequilíbrio entre a dosagem e a ingestão de alimentos.

Também podem surgir reações locais no ponto de aplicação, como vermelhidão ou endurecimento da pele, além de ganho de peso em alguns pacientes. Esses efeitos, porém, não anulam os inúmeros benefícios da insulina. 

Muitas vezes, seu corpo apenas está se adaptando ao uso da medicação, dessa forma, essas são consideradas situações controláveis e reversíveis. Os benefícios da insulina superam de forma significativa os possíveis riscos associados ao seu uso. 

Mais do que um recurso terapêutico, a insulina representa o cuidado com o diabetes tipo 1 e tipo 2, sendo responsável por evitar descompensações graves, melhorar a qualidade de vida e prevenir complicações do diabetes a longo prazo. 

Ao entender seu funcionamento, conhecer os cuidados necessários e aprender a lidar com possíveis efeitos, o paciente fortalece sua relação com o tratamento e ganha mais confiança no dia a dia.

Na Sara, você encontra informações atualizadas nas bulas digitais sobre administração de insulina, seus riscos e cuidados, além de conteúdos que apoiam tanto pacientes quanto profissionais de saúde.

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