
A tristeza constante tem tirado sua motivação e dificultado até mesmo as tarefas mais simples? E quando se soma isso a dificuldade de parar de fumar ou de manter hábitos alimentares saudáveis, a sensação é de estar preso em um ciclo sem saída.
Esses desafios são comuns a uma grande parcela da sociedade. A depressão atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Enquanto, no Brasil, 56% dos adultos já convivem com obesidade ou sobrepeso.
Nesse cenário, os benefícios do Bupropiona surgem como alternativa para melhorar a qualidade de vida. O fármaco ajuda a cuidar da saúde mental e a lidar com a dependência alimentar ou tabágica.
Quer entender melhor? Neste conteúdo, você vai descobrir como a bupropiona atua no organismo, em quais casos é indicada e seus principais resultados: no tratamento da depressão, no auxílio para parar de fumar e no controle do peso.
O Bupropiona é um antidepressivo que atua na regulação de neurotransmissores ligados ao humor e ao comportamento. Embora tenha sido formulada para tratar a depressão, a medicação mostrou bons resultados em outros quadros clínicos.
Entre eles, estão a dependência de nicotina, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), além da disfunção sexual provocada por antidepressivos do grupo dos ISRS. Em alguns casos, também é prescrita no manejo da perda de peso.
O fármaco está disponível em comprimidos de 150 mg e 300 mg, tanto na forma genérica, chamada cloridrato de Bupropiona, quanto em marcas como Zyban, Wellbutrin, Bup e Zetron.
O acompanhamento deve ser feito por um psiquiatra ou clínico geral. A venda exige receita médica, com retenção de uma via pela farmácia.
O Bupropiona tem diversas aplicações: auxilia pessoas que querem parar de fumar, ajuda no tratamento da depressão e contribui para o controle de compulsões relacionadas ao aumento de peso.
Tratando-se do tabagismo, a medicação reduz os sinais da abstinência da nicotina ao diminuir a vontade intensa de fumar.
Ao mesmo tempo, ele promove o alívio dos sintomas depressivos. Para esse fim, é indicado tanto em episódios isolados quanto na prevenção de recaídas, após uma resposta inicial satisfatória.
Quando necessário, o profissional de saúde avalia a ingestão do Bup combinada a outras abordagens, como acompanhamento psicológico.
O objetivo é tornar a abordagem mais completa e favorecer a manutenção dos resultados a longo prazo.
Os benefícios do Bupropiona no tratamento da depressão estão ligados, principalmente, à regulação do humor.
O medicamento modula neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, que influenciam na motivação, energia e sensação de bem-estar.
Ao equilibrar os mecanismos cerebrais ligados ao humor, a medicação diminui a intensidade dos episódios depressivos, controla a apatia e ajuda a retomar as atividades diárias.
Esse efeito fortalece a sensação de estabilidade emocional e melhora a qualidade de vida da pessoa em tratamento com Bupropiona.
Ao inibir a recaptação de dopamina e noradrenalina, o Bup promove o equilíbrio dos circuitos cerebrais ligados ao prazer e à motivação. Assim, o desejo descontrolado pelo cigarro tende a diminuir, o que facilita a adesão ao tratamento.
Esse processo faz do Bupropiona uma opção nos protocolos para parar de fumar, especialmente quando a dependência está associada à dificuldade de administrar o impulso.
Outro ponto importante é que o Bupropiona não compromete a função sexual, um efeito adverso comum dos antidepressivos. Essa característica torna o uso mais confortável para quem precisa dar continuidade à terapia.
Além disso, há vantagens para indivíduos que querem perder gordura, pois o remédio controla a compulsão por alimentos calóricos.
Por fim, o fármaco pode trazer leve melhora nos sinais do TDAH e aliviar alguns sintomas associados. Também pode ser uma opção para adultos com TDAH que não podem ou que preferem evitar medicamentos estimulantes.
Os efeitos colaterais do Bupropiona variam em intensidade e frequência. Confira quais são:
Reações muito comuns (em até 10% dos pacientes):
Reações comuns (entre 1% e 10% dos pacientes):
Além dos que foram mencionados, existem outras reações descritas na bula. Por isso, é fundamental conversar com o médico e acompanhar de perto todos os sintomas durante o tratamento.
O Bupropiona não deve ser utilizado em determinadas situações, pois aumenta o risco de complicações sérias. Essas restrições envolvem tanto condições de saúde prévias quanto o consumo de outros fármacos que interferem no sistema nervoso.
Principais contraindicações:
O uso do Bupropiona exige atenção a recomendações simples, mas indispensáveis para evitar complicações.
Recomendações de uso:
Sempre informe o profissional sobre outras prescrições que já esteja realizando. Afinal, o Bup interage com antidepressivos, anticonvulsivantes, antivirais, remédios para TDAH, para Parkinson e com inibidores enzimáticos como clopidogrel.
De modo geral, evite combinar a bupropiona com substâncias que alterem os níveis de dopamina ou interfiram no metabolismo hepático. Siga sempre a orientação médica e nunca ajuste a dose por conta própria.
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