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Pregabalina: para que serve, posologia e efeitos colaterais

Descubra como a pregabalina atua no alívio da dor neuropática, no controle de convulsões e no tratamento da fibromialgia, equilibrando a atividade do sistema nervoso e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Por Redação Sara
18/11/2025 Atualizado há 4 dias
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Pregabalina: para que serve, posologia e efeitos colaterais

A pregabalina é um medicamento muito conhecido e utilizado no mundo inteiro devido às suas funções e eficácia comprovada em diversos tratamentos. Contudo, como qualquer outro tipo de remédio, é importante estar ciente das várias características, benefícios e riscos que ele apresenta antes de iniciar seu uso.

Este artigo visa proporcionar um entendimento detalhado, porém fácil de ser assimilado sobre esta pregabalina efeitos colaterais, para que se possa fazer a escolha mais informada e segura possível. No entanto, é importante lembrar que nada substitui o conselho direto de um profissional médico. Vamos então aos detalhes.

O que é pregabalina e para que serve?

A pregabalina é um fármaco pertencente à classe dos anticonvulsivantes e moduladores do sistema nervoso central. Seu princípio ativo, também chamado de pregabalina, atua reduzindo a excitabilidade excessiva dos neurônios, o que ajuda a controlar sintomas relacionados à dor e à ansiedade.

Ele também é usado principalmente para o tratamento de distúrbios neurológicos, como convulsões, dor neuropática e fibromialgia. Como se trata de um tipo de analgésico, pode auxiliar na redução de dor em pessoas com condições que causam inflamações ou danos nos nervos.

Por isso, o medicamento só deve ser usado sob orientação de um profissional de saúde licenciado. Isso ocorre porque o fármaco pode causar efeitos colaterais e dependência física.

Como a pregabalina age no cérebro? 

Sua ação no sistema nervoso central ajuda a “acalmar” os neurônios que estão trabalhando de forma exagerada. A pregabalina se liga a uma parte específica das células nervosas, estruturas responsáveis por controlar a entrada e saída de cálcio, que é importante para a comunicação entre os neurônios.

Quando esses canais estão muito ativos, os neurônios liberam em excesso substâncias químicas que transmitem dor ou causam ansiedade e crises epilépticas.

O medicamento reduz essa liberação, o que diminui a excitabilidade neuronal, ou seja, os neurônios disparam menos sinais elétricos. De forma simples: ele equilibra a atividade do cérebro, tornando a transmissão nervosa mais estável.

Pregabalina efeitos colaterais

Embora seja seguro para muitas pessoas, a pregabalina pode causar alguns efeitos colaterais, que costumam ser temporários e desaparecem à medida que o corpo se adapta ao medicamento.

Tonturas

Muitas pessoas que tomam o remédio relatam sentir-se tontas ou sonolentas, especialmente quando iniciam o tratamento. Diminuir a dose ou dividir a dose em duas tomadas por dia pode ajudar a aliviar esse efeito colateral.

Visão turva

Esse sintoma ocorre porque o medicamento atua no sistema nervoso central, interferindo na comunicação entre os neurônios e, consequentemente, em algumas funções sensoriais, incluindo a visão. O efeito costuma aparecer nas primeiras semanas de tratamento e tende a diminuir com o tempo, conforme o corpo se adapta.

Ganho de peso

Um efeito colateral menos comum é o ganho de peso. Se você notar um aumento significativo no seu peso após começar a tomar pregabalina, converse com seu médico, que pode aconselhá-lo sobre maneiras de gerenciar esse resultado.

Riscos e cuidados necessários com o uso de pregabalina

A dosagem varia conforme a condição a ser tratada, resposta do paciente ao medicamento e outros fatores individuais. 

É importante não interromper o uso de forma abrupta, pois pode causar sintomas de abstinência, como insônia, náusea, dor de cabeça ou ansiedade. A redução deve ser feita aos poucos e sempre com supervisão.

O acompanhamento regular também é importante para ajustar a dose e monitorar possíveis efeitos colaterais. Qualquer sintoma incomum deve ser relatado ao médico, como alterações de humor, inchaço, visão turva persistente ou ganho rápido de peso.

O que não pode ser consumido: 

  • Álcool: potencializa o efeito sedativo, aumentando a sonolência, a lentidão dos reflexos e o risco de quedas ou acidentes. Além disso, pode sobrecarregar o fígado e prejudicar o controle da medicação.
  • Opioides: medicamentos como morfina, oxicodona, tramadol e codeína não devem ser combinados sem orientação médica. A associação pode causar depressão respiratória, sedação intensa e risco aumentado de dependência.
  • Outros depressores do sistema nervoso central: ansiolíticos e calmantes (como diazepam, clonazepam, alprazolam), antidepressivos sedativos (como amitriptilina ou mirtazapina), antipsicóticos (como quetiapina e olanzapina) e anticonvulsivantes com efeito depressor (como gabapentina).

Nunca combine a pregabalina com outro medicamento ou substância sem consultar o médico. Mesmo produtos considerados “naturais”, como fitoterápicos ou suplementos para ansiedade e sono, podem interagir com o sistema nervoso central e alterar o efeito.

Pregabalina causa dependência?

Apesar de não ser considerada uma droga clássica de dependência, como os opioides ou benzodiazepínicos, ela pode causar tolerância e uso indevido quando utilizada por longos períodos.

Com o tempo, o organismo pode se acostumar à dose usada, exigindo quantidades cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Em alguns casos, o uso prolongado pode levar à dependência física, fazendo com que o corpo reaja negativamente quando o medicamento é interrompido de forma abrupta.

Os sintomas de abstinência incluem:

  • Insônia ou ansiedade;
  • Náusea e dor de cabeça;
  • Irritabilidade ou sudorese;
  • Sensação de mal-estar geral.

Por causar a sensação de relaxamento, leve euforia ou sonolência, existe um aumento do risco de uso indevido em pessoas suscetíveis a dependência química ou com histórico de abuso de substâncias.

Contraindicações e precauções no uso

Embora a pregabalina seja eficaz e segura quando usada corretamente, alguns grupos de pacientes precisam ter cuidados especiais.

Por exemplo, o uso durante a gravidez deve ser evitado, a menos que o médico considere os benefícios superiores aos riscos.

No caso das lactantes, a substância pode ser excretada no leite materno e os efeitos sobre o bebê ainda não são totalmente conhecidos. Assim, a amamentação deve ser interrompida durante o uso, ou o tratamento deve ser substituído por outra opção segura.

Pacientes idosos são os mais sensíveis aos efeitos, apresentando tontura, sonolência e risco de quedas. Além disso, a eliminação do medicamento é mais lenta nessa faixa etária. Por essa razão, é recomendado começar com doses menores e monitorar de perto a função renal e possíveis efeitos no equilíbrio e na cognição.

Como a pregabalina é eliminada principalmente pelos rins, pessoas com insuficiência renal devem ajustar a dose conforme o grau de comprometimento da função renal.

Existem também as contraindicações absolutas. Pessoas com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer componente da fórmula não podem fazer uso da substância. 

Além disso, pacientes que já apresentaram reações alérgicas graves ao medicamento, como inchaço de face, lábios, língua ou garganta (angioedema), também não devem recorrer à medicação. 

Superdosagem: como agir nesses casos

A superdosagem ocorre quando o medicamento é ingerido em quantidade maior do que a prescrita, de forma acidental ou intencional. Os sinais variam conforme a quantidade ingerida e o estado de saúde do paciente, mas os mais comuns incluem:

  • Sonolência intensa ou sedação profunda;
  • Tontura e confusão mental;
  • Dificuldade para respirar (depressão respiratória);
  • Agitação, ansiedade ou comportamento incomum;
  • Convulsões (em casos mais severos);
  • Em situações extremas, pode ocorrer coma.

Procedimentos recomendados

  1. Procure atendimento médico imediatamente. Leve a embalagem do medicamento para facilitar a avaliação.
  2. Não provoque o vômito, a menos que seja orientado por um profissional de saúde.
  3. O tratamento é sintomático e de suporte, já que não existe antídoto específico para a pregabalina.
  4. Em ambiente hospitalar, podem ser adotadas medidas como: monitoramento das funções vitais, suporte respiratório, se necessário, hidratação e controle dos sintomas.
  5. Em pacientes com insuficiência renal, pode ser indicada hemodiálise, pois o medicamento é removido do sangue por esse processo.

Conclusão

Antes de qualquer coisa, é importante que você siga sempre as orientações médicas e leia atentamente a bula do medicamento. É essencial usar o medicamento apenas com prescrição e acompanhamento médico, respeitando as doses e os horários recomendados. Isso ajuda a reduzir riscos e a garantir a eficácia do tratamento.

Em caso de qualquer reação inesperada, busque orientação profissional, nunca ajuste a dose por conta própria. Para mais informações sobre pregabalina efeitos colaterais, consulte a bula digital e tire suas dúvidas com um médico ou farmacêutico de confiança. 

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