Lupus eritematoso sistêmico: conheça os sintomas, diagnóstico e tratamento desta doença autoimune que afeta diversos órgãos do corpo. Saiba mais!

Lupus eritematoso sistêmico

O Lupus eritematoso sistêmico (LES), comumente conhecido apenas como lúpus, é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, ou seja, é causada por um erro do sistema imunológico que passa a atacar células e tecidos saudáveis do próprio corpo. O lúpus pode afetar praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo, incluindo pele, articulações, rins, pulmões, coração, vasos sanguíneos, cérebro, entre outros.

Sintomas

Os sintomas do lúpus variam de pessoa para pessoa, podendo variar desde formas mais leves, até casos mais graves. Os sintomas também podem ser intermitentes, ocorrendo em crises. Dentre os possíveis sintomas, destacam-se: fadiga, febre, dor nas articulações, erupções cutâneas (geralmente em forma de borboleta), sensibilidade à luz solar, falta de ar, dor no peito ao respirar profundamente (pleurisia), dor de cabeça, confusão e perda de memória.

Lupus eritematoso sistêmico tratamento

O tratamento do lúpus tem como objetivo principal controlar os sintomas e prevenir danos aos órgãos afetados pela doença. Isso geralmente envolve o uso de medicamentos, como anti-inflamatórios, corticosteroides, drogas imunossupressoras e antimaláricos. O tratamento deve ser direcionado de acordo com os sintomas específicos de cada paciente e deve ser realizado sob a supervisão de um médico especialista.

Lupus eritematoso sistêmico exames

Entre os exames utilizados para diagnosticar e monitorar o lúpus estão os exames de sangue, como hemograma completo, dosagem de proteínas e creatinina no sangue, anticorpos antinucleares (ANA), exame de urina e biópsia renal (nos casos em que se suspeita de envolvimento dos rins). Em alguns casos, pode ser necessário a realização de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

Lupus eritematoso sistêmico fisiopatologia

A fisiopatologia do lúpus não é completamente entendida até o momento. Entretanto, sabe-se que a doença envolve uma desregulação do sistema imunológico, levando à produção excessiva de anticorpos contra estruturas do próprio corpo do paciente (autoanticorpos). Esses autoanticorpos formam complexos com as substâncias que eles atacam, que podem se depositar em diferentes tecidos do corpo, gerando inflamação e danos teciduais.

Epidemiologia lupus eritematoso sistêmico

O lúpus é uma doença relativamente rara, afetando em torno de 40 pessoas a cada 100.000 habitantes. Ela costuma se manifestar principalmente em mulheres em idade fértil (entre 15 e 45 anos), sendo cerca de 9 vezes mais comum em mulheres do que em homens. Além disso, a doença é mais prevalente em pessoas de origem africana, latina, asiática e indígena do que em caucasianos.

Lupus eritematoso sistêmico ativo

Quando se diz que o lúpus está ativo, significa que o paciente está passando por uma crise da doença. Durante uma crise de lúpus, os sintomas se agravam e podem surgir novos sintomas. Além disso, em algumas pessoas, certos gatilhos podem desencadear crises de lúpus, como a exposição ao sol, o estresse emocional, algumas infecções e certos medicamentos.

Lupus eritematoso sistêmico causa

A causa exata do lúpus é desconhecida. No entanto, acredita-se que a doença resulte de uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. Alguns genes estão associados a um maior risco de desenvolver lúpus, mas a presença destes genes por si só não é suficiente para causar a doença. Fatores ambientais, como a luz solar e certas infecções, também podem desencadear a doença em pessoas geneticamente predispostas. Por fim, observa-se que o lúpus é mais comum em mulheres, o que sugere um papel dos hormônios sexuais na doença.

Ainda preciso de ajuda, o que posso fazer?

Lembre-se da importância de procurar ajuda médica caso os sintomas persistam e seguir as orientações corretas para o tratamento. Se quiser mais facilidade ainda, agende seus lembretes com a gente aqui na Sara.